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sábado, 29 de janeiro de 2011

Reprise de Vale Tudo


Um dos assuntos mais comentados na internet, a reprise da novela “Vale Tudo” tem registrado excelentes índices de audiência para o canal Viva, lançado neste ano pela Globosat.De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, a trama levou o canal à liderança de audiência entre as emissoras pagas. Na faixa das 0h45, entre os dias 4 e 8 de outubro, o folhetim de Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Basséres liderou na TV paga, com 10% a mais de audiência que a segunda colocada no horário.A reapresentação do capítulo, exibida na faixa das 12h, também alavancou os números da emissora. Durante sua exibição, o canal da Globosat alcançou o primeiro lugar entre as emissoras de público adulto. O impacto do sucesso da trama de 1988 também foi sentido pelo site do canal Viva. Desde que estreou, o número de acessos à página da emissora cresceu cerca de 80%.



Os noveleiros não esqueceram que Leila (Cássia Kiss) foi a assassina da grande vilã Odete Roitman (Beatriz Segal), de Vale Tudo, sucesso absoluto de Gilberto Braga, com direção de Dennis Carvalho. Sua reexibição noViva, canal por assinatura, faz com que a emissora seja campeã de audiência entre as TVs a cabo no horário em que vai ao ar, em plena madrugada, à 0h45 (reprise ao meio-dia).

Fenômeno da teledramaturgia, com personagens inesquecíveis como Heleninha (Renata Sorrah), Maria de Fátima (Glória Pires), Raquel (Regina Duarte) e Solange (Lídia Brondi). Uma novela que volta a ser assunto, além de ser bastante atual.


A trama conta história de Raquel Accioli (Regina Duarte), uma mulher batalhadora e honesta que, no começo da trama, mora com o pai Salvador (Sebastião Vasconcelos) e a filha Maria de Fátima (Glória Pires) em Foz do Iguaçu, no Paraná, onde atua como guia de turismo.
O elenco conta ainda com nomes como Antonio Fagundes, Reginaldo Faria, Renata Sorrah, Cássia Kiss, Cássio Gabus Mendes, Lídia Brondi, Pedro Paulo Rangel, entre outros. Exibida pela primeira vez entre maio de 1988 e janeiro de 89, a novela foi vendida para 30 países, entre eles Alemanha, Itália, Espanha e Venezuela.

Maria de Fátima e Raquel, a filha ingrata e a mãe sonhadora, em 'Vale Tudo'. Foto: Bazilio Calazans/Canal Viva/Divulgação

Maria de Fátima, a filha ingrata, e Raquel, a mãe sonhadora, em 'Vale Tudo'
Foto: Bazilio Calazans/Canal Viva/Divulgação
Maior audiência do canal a pago Viva, a reapresentação de Vale Tudo, novela de 1988, vem dando o que falar. Vinte e dois anos após sua exibição na TV Globo, a trama, que abordava uma série de problemas do Brasil dos anos 1980, ainda parece atual. Atual porque todas as novelas que estão no ar hoje, de uma maneira indireta, devem algo a Vale Tudo, seja pela inserção de alguns assuntos atuais na trama, seja pela repetição de alguns velhos clichês, que na época ainda pareciam inovadores. Confira nos itens abaixo porque a novela marcou a teledramaturgia brasileira.
Não me convidaram para essa festa pobre
Ricos e pobres sempre dividiram o mesmo espaço nas novelas, mas em Vale Tudo tal fração era tão incômoda, que constantemente entrava na trama como um apetrecho. Por um lado, tinhamos o núcleo dos Roitman, esbanjando dinheiro e explorando funcionários. Maria de Fátima (Glória Pires) também escancarou seu ódio à categoria que ela também se incluia, mas nunca teve coragem de admitir, ao tentar passar por cima de tudo em busca de sucesso. E lá no Catete, onde o núcleo mais "simples" da novela morava, não era raro ver um ou outro personagem comentando o preço dos produtos no supermercado. Cada um sobrevivia de sua forma, é verdade, mas poucos personagens eram verdadeiramente honestos. Logo no começo da novela, as secretárias Aldeíde (Lília Cabral) e Consuelo (Rosane Gofman) se questionam: "você preferia ser Fátima (a filha oportunista) ou Raquel (Regina Duarte, a mãe honesta e ingênua)?", numa clara referência ao grande tema da novela: "até onde se chega com honestidade num País como o Brasil?"
Os homens armaram para me convencer
Armações e vilanias ganharam um novo tom em Vale Tudo. Os vilões permaneceriam fazendo maldades e apimentando as tramas, mas quase nunca para destruir o outro, e sim por benefício próprio. No começo da trama, percebemos que a filha ingrata, Maria de Fátima, também tinha seu lado humano. Apesar de querer passar por cima da família para alcançar sucesso como modelo, ela nunca negou ajuda direta aos pais, a quem, mesmo que lá no fundo, ainda mantinha uma certa compaixão. Marco Aurélio (Reginaldo Faria), apesar de ser um chefe obcecado, grosso e oportunista, demonstrava clara preocupação com o filho Tiago (Fábio Villa Verde), incomodado com sua timidez e querendo ajudar, mesmo com seu modo chulo e machista, a colocar seus problemas de lado. Marco Aurélio também mostrava algum tipo de simpatia pelo primo, Renato Filipelli, ajudando-o, apesar de suas diferenças. Por outro lado, Odete Roitman (Beatriz Segall) encarou a vilã incondicional, aquela que só tinha amor a si e a sua grana. E ainda falando de armações, o que dizer de Ivan Meireles (Antônio Fagundes), que acabou preso por corrupção após um plano mirabolante de Odete?
A pagar sem ver toda essa droga
Em 1988 (ano que a novela foi exibida), o Brasil estava se recuperando de seus piores anos de crise econômica e vivendo os reflexos de um governo que colocou milhões de pessoas na pobreza. Com o País desmoralizado aqui dentro e lá fora, muitos personagens refletem em suas atitudes o que é sobreviver dia-a-dia num lugar onde não se pode confiar no governo e tão pouco nas pessoas ao seu redor. Rubinho (Daniel Filho) é talvez o personagem mais afetado por esse cenário de crise. Apesar de seus esforços para ser pianista e se consagrar nos Estados Unidos, ele raramente consegue pagar as contas, sendo obrigado a sublocar seu apartamento de 28 mil cruzeiros por mês a Ivan. A novela aproveitava para fazer sua crítica ao império americano, bem como o Brasil. Tom Jobim era citado frequentemente pelo músico como um homem "aclamado lá fora", mas "ignorado pela massa brasileira". Sua gastura para conseguir um visto americano, bem como uma passagem, é certamente um momento para se compreender o que era o Brasil nos anos 1980. Enquanto hoje temos filas de brasileiros esperando seu visto no Consulado, naquela época tirar um sem renda fixa era praticamente impossível. A melancolia culmina na morte do personagem que era, sem sombra de dúvidas, o maior representante do dito "sou brasileiro e não desisto nunca".
Não me ofereceram nem um cigarro
Vale Tudo foi uma das últimas novelas a colocar o cigarro como personagem coadjuvante em cena, sem com isso, incentivar à prática. Raquel vivia dando broncas em Rubinho sobre o péssimo hábito. Por falar em hábitos, a novela também abriu espaço para a questão social do vício ao abordar o drama de Heleninha (Renata Sorrah), alcoólatra convicta que vivia dando seus vexames por conta dos goles a mais. Um cenário perfeito para as novelas de Manoel Carlos, mas que em 1988, estava bem fora dos padrões. Vale Tudo questionou, em cena, o drama dos viciados: eles deixaram de ser vagabundos e ganharam a simpatia do público pela luta.
Não me elegeram chefe de nada
Em cenários de crise econômica tão abordados na novela, nem pessoas com mestrado tinham o direito de colocar comida na mesa sem antes batalhar muito por isso. Ivan representava um desses personagens. Apesar de ter alcançado uma carreira gloriosa, seu diploma não foi capaz de salvá-lo da pindaíba e ele é obrigado a trabalhar como "operador de telex" para pagar pelo menos um pouco de suas contas. A novela também mostrou que um pouco de obsessão não faz mal a ninguém. Raquel era uma dessas mulheres sonhadoras que conseguiu subir na vida. Ao ver que a única coisa que sabia fazer bem era cozinhar, passou a vender sanduíches na praia para depois tornar-se a dona de uma rede de restaurantes industriais. Coisa boba, mas que seria padrão para as novelas seguintes.
O meu cartão de crédito é uma navalha
Não pense que temas que saem nos jornais e aparecem em novelas foram criações de Manoel Carlos. EmVale Tudo, isso era muito frequente. Como a crise econômica era plano de fundo na trama, muito se falou sobre a econômia - em diálogos sobre o aumento dos aluguéis e dos produtos básicos - e até sobre a poupança overnight, uma aplicação que ia direto para os cofres do governo e gerava rendimentos ilusórios de até 60% ao ano. Ilusórios porque em cenário de inflação extrema, os produtos chegavam a ter uma variação absurda de preços de um dia para o outro, bem como os rendimentos da tal poupança. Isso sem contar que se falou muito sobre a criminalidade em cidades como o Rio de Janeiro, os frequentes furtos e golpes a empresas e cidadãos, as taxas abusivas e ilegais cobradas pelos táxis cariocas e a corrupção da polícia e dos políticos, em especial.
Brasil, mostra tua cara
Quantas caras foram essas que a novela mostrou? Além de abordar a honestidade e a ambição num único cenário, Vale Tudo também escancarou tabus ao pelo menos tentar exibir o cotidiano de personagens homossexuais que constantemente encaravam o preconceito. Tiago, filho do canastrão Marco Aurélio, era um deles, embora nunca tivesse sido revelado que ele mantinha sentimentos pelo amigo, André (Marcelo Novaes). A irmã do personagem, Cecília (Lala Deheinzelin), que nutria um relacionamento abertamente gay, acabou sendo morta sem motivos no meio da trama. Vale Tudo foi prova que apesar de moderna e atual, nem todos os temas foram engolidos pelo grande público, que, neste caso, não quis mostrar "sua verdadeira cara".
Quem matou Odete Roitman?
Mistério dos treze últimos capítulos da trama, a morte de Odete Roitman (Beatriz Segall) deu o que falar. Depois disso, novelas como A Próxima Vítima, Torre de Babel, Belíssima e até a atual Passione usariam o agora clichê para prender o espectador. Prova de que mesmo o frescor de Vale Tudo pode parecer velho a longo prazo.
Fonte: Terra
youtube
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Ator John Herbert

John Herbert (1929 – 2011)
By: Pipoca Moderna
O ator John Herbert morreu na tarde desta quarta-feira (26/1) aos 81 anos, de um enfisema pulmonar, após 21 dias internado no Hospital do Coração, em São Paulo.

Veterano do cinema e da televisão, Herbert também ajudou a fundar o famoso Teatro de Arena, em São Paulo. A primeira peça de Regina Duarte (“Black Out”, de 1967) foi produzida por ele.
Com Eva Wilma na série Alô Doçura, da TV Tupi

Para o crítico de cinema Rubens Ewald Filho, ele era o “Cary Grant brasileiro”. Co-autor da novela “Éramos Seis” (1977), em que Herbert trabalhou na antiga TV Tupi, Rubens Ewald Filho considera que John Herbert foi “um dos atores mais subestimados do Brasil”.

“Na época que ele começou no cinema, os galãs brasileiros tinham cara de mexicanos, com bigodinhos, super morenos. O Johnny era diferente de todos eles. Eu lembro de ter falado para ele que o mais difícil era ser galã. O galã tem que ser bonito, carregar o filme nas costas e ainda ser considerado um canastrão. Mas ele era um verdadeiro galã.”


O par romântico mais famoso dos anos 50, John Herbert e Eva Wilma, em propaganda da Romi-Isetta

Descendente de alemães, John Herbert Buckup nasceu em 17 de maio de 1929, em São Paulo. Estudou Direito, mas a paixão pela interpretação o levou para outro caminho.

No cinema, participou da era de ouro do estúdio Vera Cruz, atuando em clássicos como “Uma Pulga na Balança” (1953) e “Floradas na Serra” (1954). Teve sua fase de cinema engajado, com “O Caso dos Irmãos Naves” (1966), de Luís Sérgio Person. Mas acabou encontrando seu nicho ao integrar a revolução sexual que levou às salas escuras dos anos 60 filmes como “Toda Donzela Tem um Pai que É uma Fera” (1966), “As Cariocas” (1966) e “Bebel, Garota Propaganda” (1968).


Em cena de Toda Donzela Tem um Pai que É uma Fera

Com rosto sério e voz imponente, John Herbert tinha aparência de ator dramático, mas a maioria de seus filmes foram comédias, muitas das quais com forte apelo sexual. Chegou até a ser considerado símbolo sexual nos anos 70, ao embarcar nas comédias eróticas do período, também conhecidas como pornochanchadas.

Entre as muitas pornochanchadas que estrelou, incluem-se produções de títulos pitorescos, como “A Super Fêmea” (1973), “Nem Santa, Nem Donzela” (1973), “O Sexo Mora ao Lado” (1975), “Cada Um Dá o Que Tem” (1975) e “Já Não Se Faz Amor como Antigamente” (1976). Os dois últimos eram antologias, que reuniam vários episódios, alguns dos quais foram dirigidos pelo próprio Herbert.


Em cena de As Cariocas

Seu primeiro longa como diretor foi “Ariella” (1980), filme que marcou época no erotismo brasileiro. Baseado no livro “A Paranóica”, de Cassandra Rios, reuniu Nicole Puzzi e Christiane Torloni em cenas tórridas de amor lésbico.

Herbert assinou mais dois filmes eróticos sem a mesma repercussão: “Tessa, a Gata” (1982), estrelado por diversas chacretes, e dividiu a antologia “Os Bons Tempos Voltaram: Vamos Gozar Outra Vez” (1985) com o cineasta Ivan Cardoso. Seu episódio nesse filme tem uma cena famosa, que envolve um termômetro e Carla Camurati.


Um close do filme Os Bons Tempos Voltaram: Vamos Gozar Outra Vez

Quando o videocassete matou a pornochanchada, Herbert recorreu às telenovelas para continuar sua carreira, atuando em pouquíssimos filmes a partir do final dos anos 80, entre eles “As Sete Vampiras” (1986), de Ivan Cardoso, “Forever” (1991), de Walter Hugo Khouri e “A Hora Mágica” (1998), de Guilherme de Almeida Prado.
Mais longa que sua filmografia, sua carreira na televisão cobre mais de 60 novelas e participações em séries.


Ao lado de Carlos Alberto Riccelli e Bruna Lombardi na novela Aritana, da TV Tupi

Trabalhou na extinta TV Tupi, antes de se tornar um galã da TV Globo. Foi em 1952, na Tupi, que lançou sua carreira nas telas, participando do programa “Teleteatro”. Na época, não havia videotape e as interpretações dos mais diversos textos teatrais eram exibidas ao vivo para os telespectadores.

Seu primeiro sucesso televisivo foi a série “Alô Doçura”, de Cassiano Gabus Mendes, exibida de 1953 a 1964 pela TV Tupi. Na série, ele contracenava com Eva Wilma, com quem foi casado de 1955 a 1976. Os dois formavam naquela época um dos pares românticos mais famosos da TV brasileira.
Com Suely Franco na novela Sete Pecados, da TV Globo


Herbert fez também novelas clássicas como “A Volta de Beto Rockfeller” (1973), “O Profeta” (1977), “Éramos Seis” (1977) e “Aritana” (1979), antes de se mudar para o Rio em 1980 e passar a trabalhar na Globo.

Na emissora carioca, atuou em diversas novelas, como “Plumas e Paetês” (1980), “Vereda Tropical” (1984), “Ti Ti Ti” (1985), “Que Rei Sou Eu?” (1988), “O Dono do Mundo” (1991), “A Viagem” (1994), “Uga Uga” (2000), “Esperança” (2002), “Cabocla” (2004), “Sinhá Moça” (2006), “O Profeta” (2007) e “Sete Pecados” (2007), além de participar de programas como “Malhação” e “Zorra Total”. Seu último trabalho foi a novela “Três Irmãs” (2008), do amigo Antonio Calmon.
Em cena da novela Sinhá Moça, da TV Globo
Fonte:
by Pipoca Moderna

Geórgia Gomide (1937 – 2011)
By: Pipoca Moderna
Morreu a atriz Geórgia Gomide, aos 73 anos na madrugada deste sábado em São Paulo. Estava internada há alguns dias e morreu vítima de uma infecção generalizada. Ela enfrentava sérios problemas de visão, resultado de uma doença congênita, que a afastou definitivamente dos palcos e das telas por ter grande dificuldade para ler e andar sozinha.
A atriz, cujo nome verdadeiro era Elfriede Helene Gomide Witecy, começou sua carreira na TV Tupi, na década de 60. Muito bonita em sua juventude, ganhou o título de “A mais bela esportista” do Clube Pinheiros, de São Paulo, chamando a atenção de Fernando Severino, Diretor Comercial da Televisão Tupi que a contratou c
omo atriz.
Geórgia Gomide nos anos 70
Seus primeiros trabalhos foram adaptações de peças de teatro na televisão. Começou a carreira com “Os Filhos de Eduardo”, em que dizia apenas “Bom dia, como vai?”. Aos poucos, foi conquistando papéis importantes, inclusive o de uma pioneira professora h
omossexual no teleteatro “Calúnia” (1963), que registrou o primeiro beijo gay da TV brasileira, entre Geórgia e a atriz Vida Alves – algo que a Globo até hoje não teve coragem de encenar. Infelizmente, não sobrevivem registros desse feito. Na época, era tudo ao vivo, pois não existia o videotape.

A primeira novela foi “Moulin Rouge, a Vida de Toulouse-Lautrec”, em 1963. E o primeiro sucesso aconteceu com a novela “Teresa” (1965), mas não veio com elogios e sim porradas. Ela interpretava uma mulher tão má que chegou a apanhar de telespectadores na rua.



Na novela Estrelas no Chão, da TV Tupi

Em seguida, interpretou Ana Terra em “O Tempo e o Vento” (1967), na TV Excelsior, novela adaptada do livro de Érico Veríssimo, em que se tornou uma verdadeira heroína de ação, uma “bugra”, que se vestia de farrapos e tinha sempre um rifle às costas.

Entre suas novelas de sucesso na Tupi, destacam-se “Estrelas no Chão” (1967), “A Fábrica” (1971), “Ovelha Negra” (1975), “Éramos Seis” (1977), com o qual ganhou vários prêmios, “Aritana” (1978) e “Gaivotas” (1979).

Geórgia Gomide nos anos 70


Na Rede Globo, participou, entre vários trabalhos, de “Vereda Tropical” (1984), onde ficou famosa como Dona Bina, seu papel mais popular entre todas as novelas que realizou, “Hipertensão” (1986), “Quatro por Quatro” (1994), “Uga Uga” (2000) e ainda apareceu no “Você Decide” (1998) e nas séries “Anos Rebeldes” (1992), “O Quinto dos Infernos” (2002) e “Malhação” (2005).
Fez também o remake de “Direito de Nascer” (2001) no SBT e algumas novelas na Record, como “As Pupilas do Senhor Reitor” (1970), “Louca Paixão” (1999) e “Tiro e Queda” (1999).

Ao lado de José Mojica Marins, em Exorcismo Negro

No cinema, sua carreira foi marcada por uma mistura heterodoxa de gêneros, trabalhando com Zé do Caixão, Os Trapalhões e em filmes eróticos – fez duas pornochanchadas com a palavra sexo em destaque: “O Sexo Mora ao Lado” (1975) e “Sexo, Sua Única Arma” (1981)

Sua estreia cinematográfica foi em “Noites Quentes de Copacabana” (1963), do alemão Horst Hächler. Entre outros filmes, participou também da aventura cangaceira “Corisco, o Diabo Loiro” (1969), de Carlos Coimbra, “A Super Fêmea” (1973), de Anibal Massaini Neto, “O Exorcismo Negro” (1974), de José Mojica Marins (Zé do Caixão) e “Os Trapalhões na Terra dos Monstros” (1989), de Flávio Migliaccio.

Geórgia Gomide nos anos 90

No ano passado, ela encenou a peça “Perto do Fogo” nos teatros paulistas, seu último trabalho como atriz.





Fonte: Pipoca Moderna